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A mulher como protagonista: que tal virar uma empreendedora do Marketing Olfativo?

Atualizado: 30 de abr. de 2021



Virar uma empreendedora no Brasil ainda é uma tarefa desafiadora. No entanto, o cenário nunca foi tão favorável quanto agora para que as mulheres possam dar mais um passo na busca por igualdade de gênero no mercado de trabalho. Para te explicar melhor, a Básico Aroma preparou um conteúdo especial para você, que sonha em ser uma empreendedora do Marketing Olfativo.


Diferenças salariais, preconceito, assédio… Essas são apenas três de muitas outras barreiras que tornam a vida da mulher muito mais difícil do que a do homem quando se fala em boas oportunidades de trabalho. Apesar disso, os últimos anos se mostraram favoráveis para que o público feminino assumisse o protagonismo à frente dos negócios. Diversas pesquisas apontam para um aumento no número de empresas gerenciadas por mulheres no país. De acordo com dados compilados pelo Sebrae com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNDA), a mulher teve uma taxa de empreendedorismo superior à dos homens nos últimos três anos e meio. Os números se referem aos CNPJs criados e indicam um crescimento de 15,4 % das mulheres, contra 12,6% dos homens.


Esse avanço, apesar de tímido, é reflexo de uma luta por igualdade que está sendo travada há décadas. De acordo com o IBGE, a taxa de mulheres ativas no mercado de trabalho aumentou de 2,8 para 22,8 milhões, entre 1940 e 1990. É comum ,portanto, que o próximo passo almejado por elas nos anos seguintes fosse alcançar as posições de destaque dentro da empresa, inclusive aquelas que as permitissem ser as donas do seu próprio negócio. E na maioria dos casos, o empreendedorismo feminino tem origem na necessidade de complementar a renda familiar. Essa origem de iniciativa empresarial surge desde a venda de bolos caseiros, criação de brechós e se estende à ações que demandam maior investimento, como criação de estúdios, agências de marketing etc.



Empreendedoras por natureza


Já confirmamos que o número de mulheres empreendedoras está aumentando cada vez mais no Brasil. Mas quais motivos podem justificar esse aumento? Desde quando a mulher passou a ser sua própria empreendedora? Ou melhor, o que é ser empreendedora?


De acordo com o Portal Sebrae, o empreendedorismo é a capacidade de identificar problemas e oportunidades e desenvolver soluções, estando associado à inovação e pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que cause impacto no cotidiano das pessoas. Em outras pesquisas realizadas para tentar entender melhor o significado do termo, algumas características se mostraram comuns para um profissional da área, como capacitação, persistência, liderança, autoconfiança etc.


Mesmo com essas características gerais, quem atua ou já atuou como empreendedor sabe que existem outras características - mais específicas - que são fundamentais para o perfil de um empreendedor e que, somente com as quais, será possível manter o bom funcionamento da empresa. São elas a organização, o zelo, o planejamento e a dedicação.


A partir disso, é possível afirmar que a mulher, hoje, é empreendedora por natureza, mas que essa capacidade, no entanto, se desenvolveu a partir de imposições políticas e de uma sociedade que era - e ainda é - extremamente machista. Entenda;


Durante muitos anos - e ainda hoje - mulheres foram sobrecarregadas com afazeres domésticos, mesmo quando já trabalhavam fora de casa, o que caracteriza a chamada “dupla jornada da mulher”. Pesquisas divulgadas pela Agência de Notícias do IBGE revelaram que, em 2019, as mulheres gastaram 10 horas semanais a mais em trabalho doméstico do que os homens, sendo 21,4 horas delas contra apenas 11 deles. A gerente de Vendas da Basico Aroma, Vanessa Mohr, falou sobre esses números.


“A gente além de ter a profissão, além de ter que se superar todo dia - e muito mais do que os homens- ainda temos a parte mãe, a parte mulher, a parte de cuidar da casa. É todo um conjunto. Então ter mulheres assumindo responsabilidades, mulheres à frente de empresas, mulheres liderando, significa que a gente também pode e que tem capacidade como qualquer outra pessoa”, ressaltou Vanessa.


Esses números são reflexo de uma herança milenar para as mulheres, já que elas só tiveram direito ao trabalho durante a Revolução Industrial do século XVIII (1760-1840). Antes disso, eram obrigadas a ficar em casa e preparar o lar para o marido e os filhos. Durante esse período e a partir da responsabilidade de oferecer um “lar perfeito”, as mulheres desenvolveram características parecidas entre si. Era preciso manter o ambiente organizado e bem arrumado, além de muito cheiroso, é claro.


Por essa obrigatoriedade de “gestão do lar”, as mulheres adquiriram as citadas características fundamentais para o perfil de empreendedor (organização, zelo, planejamento e dedicação), fato que justifica sua presença cada vez mais crescente nesse setor do mercado de trabalho.



Empreendedora do Marketing Olfativo


Quando não tinham espaço no mercado de trabalho, as mulheres ficavam em casa cuidando do lar enquanto o homem saia para trazer o dinheiro para dentro de casa. Dentre os cuidados com a casa, era comum utilizar perfumes para aromatizar o ambiente para que seus familiares homens sempre se sentissem confortáveis e literalmente “em casa”.

Esse foi o primeiro uso da identidade olfativa pelas mulheres.


E mesmo décadas depois, elas continuam a dominar o assunto quando se fala em proporcionar uma experiência sensorial através de produtos e serviços diferenciados. E é por isso que as mulheres são a maioria entre a base de clientes que utiliza o marketing olfativo para valorizar a sua marca. Sempre procurando se destacar diante dos concorrentes.


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